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Sou como o vidro, quebro facilmente, mas os cacos ferem. Sou como um quebra cabeça de milhares e milhares de peças, difícil de se entender sem paciência e dedicação. Sou como um livro de centenas de páginas, aquele livro repetitivo e improvável. Sou como uma bela rosa, apesar de encantadora, possui espinhos. Sou como aquele livro antigo, que você cansou de ler e reler, aquela página antiga, virada, amassada e rabiscada. Sou como aquele caminho torto e obscuro, que sem a devida atenção você acaba se perdendo. Desculpe-me por ser assim, desse jeito tão errado… esse jeito tão eu.

(Ana Brandão)